Lente de contato dental

N o 10º Congresso Internacional de Técnicos em Prótese Dentária, evento bianual organizado pela Associação dos Protéticos Dentários do Estado de São Paulo (APDESP), os profissionais apresentaram algumas novidades que  farão sucesso nos consultórios odontológicos.Uma dessas novidades são as lentes de contato dentais. O produto consiste em uma fina lâmina de porcelana de cerca de 0,2 mm, que é aplicada sobre a superfície do dente para recobrir dentes amarelados, com manchas ou levemente desalinhados. A vantagem deste tratamento, de acordo com a APDESP, é que, ao contrário do procedimento realizado atualmente, o dentista não precisa desgastar os dentes do paciente com brocas, preservando ao máximo suas estruturas naturais.Veja o comparativo entre as lentes de contato dental e ocular:

Outra vantagem propagada para o produto é a resistência ao desgaste, seu aspecto mais natural e o fato de não sofrer alterações na cor com o tempo. O adesivo utilizado na aplicação também é o grande responsável pela durabilidade do produto. No entanto, é importante ter cuidados na higiene bucal e na mastigação de alimentos muito duros. Com essas precauções a durabilidade estimada do produto é de até 10 anos após a aplicação.

Antes da aplicação das lentes

Depois da aplicação das lentes

As lentes de contato dentais são conhecidas como Lumineers nos Estados Unidos. Lumineers é uma marca de laminados feita de porcelana patenteada chamada Cerinate. As Lumineers requerem uma redução muito pequena ou nenhuma redução de dente. Lumineers são excelentes escolhas quando os dentes dos pacientes apresentarem pequenas deformações ou alterações de cor. Estas lentes de contato dental como são chamadas no Brasil não devem ser indicadas para todos os casos que anteriormente foram restauradas com facetas laminadas, portanto não são simples substitutos deste tipo de tratamento.

Se o paciente requer mudanças mais extensas as facetas laminadas tradicionais podem ser a melhor escolha.

Cada paciente precisa ser avaliado para se estabelecer a melhor indicação. Podendo até ser uma combinação de facetas tradicionais e lentes de contato dentais.

A diferença principal é que lentes de contato são feitas de uma porcelana especial que é muito forte e muito mais fina (0,2 mm) do que as facetas laminadas tradicionais. A espessura delas é comparável a das lentes de contato oculares. A vantagem principal destas lentes de contato dental é o mínimo desgaste de estrutura dentária ou até mesmo nenhum, necessário para realizarmos estas restaurações. Como resultado o procedimento é freqüentemente reversível desde que a estrutura do dente natural não seja atingida.

As lentes de contato dentais são feitas sob encomenda e aplicadas em cima da superfície do dente.

As lentes de contato dentais resolvem uma variedade de problemas dentários e podem criar um sorriso altamente agradável e perfeitamente alinhado.

Dentes fortemente manchados ou descoloridos, dentes fraturados ou que mostram sinais de envelhecimento, dente com diastema ou desalinhados e dentes com manchas de tetraciclina são algumas das indicações.

A translucidez das lentes de contatos dentais proporciona uma estética muito natural para os dentes restaurados.

As Lumineers foram desenvolvidas com uma porcelana chamada Cerinate e patenteada por um dentista que estava insatisfeito com os materiais dentais que ele podia adquirir. Ele começou a formular os próprios materiais unindo produtos que lhe permitiram preservar, restabelecer e aumentar os dentes dos pacientes sem um desgaste muito extenso, como ocorre com outros laminados existentes no mercado. Este procedimento não precisa de anestesia e é indolor.

Lumineers também são soluções econômicas para clarear próteses antiestéticas e coroas com deficiência de cor, pois podem ser aplicadas sobre a porcelana e em restaurações preexistentes.

Muita dúvida tem surgido sobre este assunto. Como assunto do momento ou da onda tem chamado a atenção de pacientes e dentista no Brasil e no mundo. Na realidade as facetas laminadas se originaram assim, portanto o assunto não é “novo”, mas a atenção despertada, principalmente devido ao apelo estético que a técnica demonstra, essa é nova.

Em função deste “interesse” procurei um vídeo que pudesse demonstrar esta técnica. O vídeo abaixo demonstra um caso clínico de um dentista americano. Quando tivermos mais material sobre o assunto estaremos disponibilizando no BLOG.

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Abaixo coloco uma monografia sobre lente de contato dental que foi realizada pela minha orientada que se formou no final do ano passado. Esta monografia foi produzida como TCC para conclusão do curso de graduação da UEM. Parabéns Priscila que você construa sua carreira com o brilhantismo com que contruiu este texto, obrigado.

CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE

DEPARTAMENTO DE ODONTOLOGIA

LENTE DE CONTATO DENTAL COMO TERAPIA PARA SOLUÇÃO DE DESARMONIAS ESTÉTICAS EM DENTES ANTERIORES

PRISCILA BRUNA GONÇALVES LACERDA

Maringá

2008

PRISCILA BRUNA GONÇALVES LACERDA

LENTE DE CONTATO DENTAL COMO TERAPIA PARA SOLUÇÃO DE DESARMONIAS ESTÉTICAS EM DENTES ANTERIORES

Monografia  apresentada   à Universidade    Estadual   de  Maringá como requisito para conclusão   de    curso      de graduação    em Odontologia.

Orientador: Prof. Sergio Sábio

Maringá

2008

LENTE DE CONTATO DENTAL COMO TERAPIA PARA SOLUÇÃO DE DESARMONIAS ESTÉTICAS EM DENTES ANTERIORES

Monografia  apresentada   à

Universidade   Estadual    de

Maringá como requisito para

conclusão      do    curso   de

graduação   em  Odontologia.

Orientador: Prof. Sergio Sábio

Aprovado em __/__/_____

BANCA EXAMINADORA

_________________________________

Prof. Sergio Sábio (UEM)

ORIENTADOR

___________________________________

Prof. Murilo Pereira Mello

EXAMINADOR  1

___________________________________

Prof.ª Silvia Sbeghen Sábio

EXAMINADORA 2

Agradecimentos

Este trabalho é dedicado inicialmente, a Deus, por permitir a realização do sonho de cursar a faculdade de Odontologia, e por ter me dado força para buscar meus objetivos dentro do curso e fora dele.

Agradeço aos meus pais, Vera e Francisco, que sempre acreditaram em mim e me proporcionaram o máximo de carinho, amor e compreensão. O meu muito obrigada pelo exemplo dignificante e incentivo à minha formação, sem vocês nada teria sido possível.

Agradeço ao meu namorado Altair, por todo amor, paciência e por inúmeras vezes que me oferecerá apoio sem querer nada em troca. E principalmente por me estimular a melhorar sempre para a concretização desta conclusão da minha graduação.

Ao meu orientador, Prof. Sergio Sábio, que muito me auxiliou e sem o qual este trabalho não seria possível. Meus sinceros agradecimentos, pela orientação dedicada, paciência que me foram dispensados e que adquiri grande admiração e respeito nesse tempo de convivência.

Aos meus amigos de graduação, com os quais passei muitos momentos de alegria e de dificuldade, não esquecerei essas pessoas que são tão importantes na minha vida. O meu agradecimento especial aos meus parceiros de clínica Alessandro e Andréia que muito me ajudaram no desenvolvimento deste trabalho.

Agradeço aos membros da minha banca, Prof. Murilo Pereira Mello e Prof.ª Silvia Sbeghen Sábio por terem se disponibilizado a participar da correção deste trabalho assim que receberam o convite.

Resumo

A harmonia da dentição anterior atualmente é desejada por todos os indivíduos, resultando na procura cada vez mais expressiva de tratamentos inovadores para obtenção do sorriso perfeito.  O intuito desse trabalho foi definir a terapia de restauração com  lente de contato dental assim como suas vantagens e desvantagens de utilização e sua efetividade na solução de desarmonias anteriores. Este tipo de tratamento consiste de uma lâmina extremamente fina confeccionada com a porcelana Cerinate, tornou-se o assunto do momento por apresentar espessura mínima comparada com as facetas de porcelana tradicionais e com diversas aplicações clínicas tais como fechamento de diastemas, correção de dentes com cor ou forma alterada, alterações de esmalte ou dentina, em dentes desgastados ou fraturados, correção de deficiência estética em próteses e encobrimento de restaurações extensas em anteriores que foram demonstradas pela revisão da literatura.  Na colocação da mesma podem ser realizadas diferentes formas de preparo, das quais se destacam a não realização de preparo e preparo mínimo que são principalmente vantajosas aos pacientes por muitas vezes não necessitarem de anestesia ou provisórios já que nenhuma estrutura dental é removida, dando comodidade no emprego da técnica. A realização de uma técnica extremamente conservadora tem sido a maior justificativa da crescente popularização da lente e vários artigos da literatura relatados nesse trabalho.  Para obtenção de estética anterior adequada através das lentes de contato dentais é fundamental a correta indicação dependendo do caso clínico, filosofia do dentista e expectativa do paciente.

Palavras-chave: faceta, lente de contato dental, preparo mínimo e não preparo.

Abstract

The anterior dentition harmony is pursued by all individuals at these days, resulting in increasingly significant demand for innovative treatments to achieve the perfect smile. The purpose of this study was to define contact lens veneer as well as its advantages and disadvantages of use and its effectiveness in resolving anterior disharmonies. Veneer made of extremely thin Cerinate porcelain became the subject at the moment because of this minimum thickness compared to traditional porcelain and with several clinical applications such as closure of gaps, correction of color or misshapen teeth, or changes in the enamel or/and dentine, worn or fractured teeth and concealment of extensive restorations was demonstrated in previous review of the literature. The placing may be carried out with various forms of preparation, including the most important one’s no-preparation and minimum preparation which are mainly beneficial to patients often do not require anesthesia or provisional since no tooth structure is removed, giving comfort on using the technique. The realization of a very conservative technique has been the major reasons for increasing popularization of the lens and several literature’ articles reported in this paper discuss its restorative capacity in a proservation period. To get to a proper anterior aesthetic through this veneer is crucial to have proper dental indication depending on the case, the dentist philosophy and patient’ expectation.

Key words: veneer, dental contact lens, minimum preparation and no-preparation.

Sumário

RESUMO………………………………………………………………………………………….    x

ABSTRACT ……………………………………………………………………………………..    x

1. INTRODUÇÃO …………………………………………………………………………….  01

2. OBJETIVO ……………………………………………………………………………………  06

3. REVISÃO DA LITERATURA…………………………………………………………. 07

4. DISCUSSÃO………………………………………………………………………………… 18

5. CONCLUSÕES…………………………………………………………………………….. 22

6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS……………………………………………….. 24

UNIVERSIDADE ESTADUAL DE MARINGÁ

1.Introdução

Na atualidade, as pessoas procuram ter o sorriso perfeito, devido ao acesso fácil às informações através dos meios de comunicação como TV e internet, escolhem a configuração de seu sorriso se espelhando no que é passado pela mídia, que apresenta pessoas com dentes extremamente brancos e alinhados. Devido a essa influência causada pelo estereótipo ditado pelo mundo moderno, é cada dia mais exigido dos dentistas a perfeição no seu trabalho estético.

Como, estética consiste na ciência de copiar ou harmonizar o trabalho com a natureza (BLOOM L L., 2006), em um tratamento restaurador não deve ficar restrito apenas na devolução da forma e função dos elementos dentais, mas também, na capacidade de restabelecer um novo sorriso que se adapte ao estilo de vida do paciente, ao seu trabalho, posição social bem como realçar as características estéticas do mesmo.

Para suprir as novas exigências estéticas dos pacientes, surgiram novas técnicas para consertar um sorriso amarelado, dentes manchados, com diastemas ou restaurações extensas em dentes anteriores, entre elas se destaca a colocação de facetas.

Facetas são camadas finas de materiais restauradores coloridos semelhantes aos dentes (que pode ser de porcelana, cerômeros ou resina composta) que são cimentados na superfície vestibular dos dentes para melhorar a sua aparência cosmética. Muitos dentistas utilizam a analogia (ao uso odontológico) para explicar ao paciente, afirmando que as facetas são para os dentes como unhas falsas são para as mãos. De uma forma semelhante à forma como são colocadas as unhas falsas (no dedo através de colagem as unhas), as facetas são “coladas” (à frente dos seus dentes existentes) nas vestibulares dos dentes anteriores. Uma faceta pode ser diretamente confeccionada em sua boca com a utilização de resina composta ou confeccionada indiretamente por um técnico de prótese dental que aplicará o material escolhido através de um modelo com o registro dos dentes, e após estar pronta cimenta-se ao dente.

As facetas foram inventadas por um dentista californiano chamado Charles Pincus em 1947. Ele realizava o facetamento das superfícies vestibulares esteticamente desfavoráveis através da fixação de dentes de acrílico com pó adesivo sem qualquer desgaste dos dentes, o que era considerado, portanto um procedimento provisório. Na época, elas caíam em um curto espaço de tempo em que eram unidas aos dentes por adesivos. Eram, no entanto, útil para  alterações temporárias da aparência da dentição de atores e atrizes.

Em 1955, quando Buonocore desenvolveu a técnica do condicionamento ácido do esmalte e Bowen em 1963 desenvolveu as resinas compostas com o BISGMA,  diante destes eventos novas perspectivas surgiram em relação aos procedimentos estéticos adesivos e, por conseguinte avanços no desenvolvimento das facetas laminadas de resina composta e posteriormente porcelana.

Na década de 70 houve grandes mudanças em relação aos materiais restauradores estéticos, procedimentos de adesão e também conceitos de preparo e restauração conduzidos cada vez mais  com o intuito de obter  maior preservação de estrutura dental e valorização da estética. Em 1974 Cooley foi o primeiro cirurgião dentista a recobrir a face vestibular dos dentes anteriores com resina composta para recuperação da estética, a partir da descoberta dos aparelhos de luz ultravioleta em 1973 por Waller. Em 1975 Rochette descreveu uma técnica de condicionamento das porcelanas com ácido com o objetivo de se unir à resina composta demonstrando a efetividade do silano nos reparos de porcelana. Em 1976 Faunce e Myers utilizaram dentes de acrílico adaptados ao preparo para facetas e fixados através do condicionamento ácido do esmalte. Em 1979 foi introduzido no mercado odontológico um sistema de facetas pré-fabricadas de resina acrílica denominado sistema Mastique.

A partir de 1983 é que as facetas de porcelana passaram a merecer lugar de destaque como opção restauradora, quando Simonsen e Calamia descrevem o condicionamento das porcelanas com ácido fluorídrico, com o mesmo propósito que se utilizava o condicionamento ácido no esmalte dental. Também em 1983, foi proposta a técnica de confecção de facetas laminadas de porcelana por Horn, destacando-se dos materiais e técnicas até então utilizadas pela superioridade de suas propriedades não só estéticas como funcionais.

Hoje, com uma melhora dos cimentos, elas tipicamente duram de 10-15 anos. Mas pacientes que recebem facetas deveriam compreender que elas devem ser substituídas após esse período. As facetas de porcelana  têm demonstrado serem um pouco mais duráveis e menos prováveis de adquirir manchas do que as facetas de resina.

Um novo tipo de faceta indireta que vem sendo estudada há 25 anos surgiu recentemente no mercado, são feitas a partir de uma porcelana patenteada chamada Cerinate pela Corporação Dent-Mat, com uma espessura de 0.3mm a 0.5mm, muito mais finas que as facetas tradicionais fabricadas em laboratório. Por serem ultrafinas são comparadas às lentes de contato oculares e muitas vezes chamadas de lentes de contato dental ou como também é conhecida nos Estados Unidos,  Lumineers.

A porcelana Cerinate é um novo tipo de porcelana feldspática com resistência alta, pois pode apresentar reforços de óxido de alumínio estudados por vários anos. Os componentes da mesma são microcristais de cerâmica distribuídos uniformemente e com cristais irregulares de leucito com características de poder ser fabricados em espessura mínima.

Uma das grandes vantagens da lente de contato dental é a pouca remoção de estrutura dental no preparo do dente para receber esta faceta, em alguns casos como os dentes inclinados para lingual; dentes com alteração de forma e dentes sem alteração de cor as facetas podem ser executadas sem nenhum tipo de preparo. Isto significa que na maioria dos casos a redução será tão pouco como menos de 1 mm, isso é muito pouco se comparamos aos preparos para coroas totais que requer 2 mm de desgaste, e este montante de recorte é necessário em todas as faces do dente, e não apenas na face vestibular como é o caso da lente de contato dental.

A lente de contato dental pode ser utilizada em dentes manchados, que não melhoram com clareamento, há o encobrimento das manchas existentes do dente natural. Outra aplicação da mesma é ocupar os espaços deixados por diastemas deixando a aparência do sorriso mais uniforme, também usada em dentes desgastados por bruxismo, ou outro tipo de parafunção que comprometa a estética anterior.

Uma aplicação não muito usada é para alinhar dentes, apesar de não ser o tratamento ideal, neste caso, pois isto seria resolvido com uma ortodontia, algumas pessoas preferem a colocação da faceta em casos de desalinhamento pequeno para não passarem pelo dispendioso tempo de tratamento ortodôntico, em uma fração de tempo o sorriso torna-se mais alinhado e clareado.

Estas lâminas também são colocadas para encobrir restaurações protéticas como coroas totais fixas que apresentam baixo desempenho estético como recessões gengivais e exposição da cinta metálica da PF ou em próteses fixas parciais. Sendo um tratamento alternativo a visão tradicional de reposição dessas próteses para melhorar a estética.

De maneira geral, elas são usadas para corrigir desarmonias anteriores, tais como forma, tamanho e coloração do dentes.

No entanto, também existem desvantagens no uso da lente de contato dental, pois devido à pequena remoção de estrutura dentária, há um limite na quantidade de correção do sorriso que ser alcançada. E em alguns casos a lente de contato pode dar ao sorriso uma aparência volumosa. Como pode ser fraturada em pacientes que apresentam bruxismo ou apertamento.

As principais causas de falhas em facetas englobam: fraturas, infiltrações e perda de adesividade (descolagem). Esses insucessos estão ligados principalmente à habilidade do profissional. Para evitar esses insucessos a lente de contato dental deve apresentar boa resistência com ângulos arredondados e espessura uniforme da porcelana de não mais do que 0.5 mm.

Já que essas lâminas são extremamente finas, se faz necessária uma maior habilidade de manuseio e de maior talento artístico por parte do laboratório e do dentista. A escolha da coloração é ainda mais desafiadora na confecção de uma porcelana tão fina. O croma, a translucidez, a profundidade e brilho, devem ser meticulosamente levados em conta, pois resultam em um sorriso bonito e desejado. Trabalhar a forma e os contornos para assemelhar-se com os dentes fica complicado em um objeto tão pequeno e frágil.

Para a colocação da faceta existem 3 métodos de preparo do dente que estão sendo utilizadas no momento, a técnica de não preparo do dente, a técnica de preparo mínimo e a técnica de preparo moderado (NASH, 2003).

Na técnica de não preparo como já é dita pelo próprio nome, é quando nenhum desgaste é empregado no dente, apenas é realizada a moldagem e cimentação da peça após pronta. A faceta é considerada apenas uma superfície de encobrimento estético, ocorre aumento da espessura vestíbulo-lingual do dente e opacificadores devem ser adicionados caso precise de um mascaramento em dentes escurecidos.

Na técnica de preparo mínimo, a faceta é o material restaurador e necessita de espessura entre 0.3 e 0.5 mm, sendo a lente de contato dental a escolha quando empregada esse tipo de preparo. Apenas um chanfrado mínimo é utilizado e caso o preparo englobe a incisal deve ser desgastado somente por volta de 1 mm.

Já na técnica de preparação moderada as facetas de cerâmica prensada são empregadas contendo a espessura maior que 0,6 mm, aumentando assim a redução de esmalte. O termino marginal apresenta um grande chanfrado e extensão na incisal de 1.5 mm aproximadamente.

2. Objetivo

– Revisar na literatura através de artigos, a eficácia da aplicação de lentes de contato dental na solução de desarmonias anteriores, assim como suas vantagens e desvantagens.

3. Revisão de Literatura

Para IBSEN, R.L.; YU, X.Y.20 em 1989, com microretenções criadas pelo ácido na superfície interna da faceta e material cimentador confiável, as porcelanas podem ser “fusionadas” ao dente funcionando como esmalte ou cúspide. O autor apresentou um caso clínico para ilustra essa premissa. Em um paciente Classe I com oclusão equilibrada e desgaste incisal dos dentes, exposição de dentina e áreas de erosão. Com o intuito de devolver uma boa aparência optou-se pelas lentes de contato dental Cerinate. Preparou-se apenas a incisal e após colocação das mesmas, deve-se ajustar a oclusão em RC, movimentos de lateralidade e protrusão e apresentar contatos apenas em cúspides. Caso a faceta fique oposta a dentição natural, ocorrerá excesso de desgaste dos dentes.

GORDON, J.; CHRISTENSEN, D.D.S., M.S.D.14 em 1991, desenvolveram uma pesquisa com intuito de investigar o desempenho estético, adaptação marginal, irritação gengival, descoloração da margem, cáries, aceitação do paciente e falha adesiva em 163 lentes de contato dentais cerinate aplicadas em pacientes nos Estados Unidos. As lentes eram colocadas depois de mínimo (<0.5 mm) ou nenhum preparo sem englobar a incisal dos dentes. As características clínicas foram observadas durante 3 anos, através de fotografias 35 mm Kodachrome e análise por avaliadores. Após este período, os resultados obtidos foram: estética satisfatória em 96% dos casos, adaptação marginal continuou aceitável devido ao uso e desintegração do cimento resinoso criou-se a ilusão visual de melhora da mesma, pequena descoloração das margens principalmente nas regiões de cimento (comum por ingestão de alimentos com corantes), falha na adesão em 13% (22 facetas) dos casos, 7 resultantes de trauma no terço incisal. Apenas um caso de envolvimento de cárie e pequena irritação gengival apesar de excelente adaptação das margens e aparente contorno aceitável. No critério aceitação do paciente 92% das pessoas afirmou que suas facetas eram muito boas ou excelentes. Foi inferido que as lentes cerinate mostram ótimo desempenho clínico em um período de 3 anos de proservação.

Para MATERDOMINI, D.; FRIEDMAN, M.J.1 em 1995, o conceito da lente de contato dental está relacionado a óptica de uma lente de contato ocular que quando colocada no olho torna-se virtualmente invisível. Os mesmos princípios podem ser incorporados à lente de contato dental que depois de cimentada ao dente uni-se opticamente ao mesmo tornando-se dificilmente detectada. Para obter essa invisibilidade a opacidade e a translucidez da faceta e do cimento devem ser controladas, se algum desses fatores estiver excessivamente opaco, a margem do material restaurador fica evidente.

De acordo com MATERDOMINI, D.; FRIEDMAN, M.J.1 em  1995, as facetas adquiriram um papel expansivo na atualidade pela natureza conservativa dos procedimentos de confecção. A principal vantagem está no fato da margem da restauração estar numa posição supragengival evitando a reação de migração do tecido periodontal fino que é muito comum em coroas totais, nas quais fica evidente a cinta metálica após certo período resultante da migração, tornando se necessário à substituição da coroa devido a mesma estar antiestética. O autor também afirma para obter o correto mascaramento com a lente contato dental é de maneira geral difícil, devido a sua espessura, a mesma deve ter uma coloração altamente opaca ficando com uma aparência artificial.

IBSEN, R.L.; YU, X.23 em 1997, apresenta em seu artigo dois casos clínicos da utilização da lente de contato Cerinate para melhorar estética de restaurações protéticas metalo-cerâmicas. Em um dos casos, um paciente com prótese fixa de vários elementos tinha exposição de raiz, margens metálicas antiestéticas e recessão gengival, foram colocadas lâminas de porcelana sem preparo da prótese fixa ou do dente e supragengivalmente. A cimentação foi realizada com Ultra-Bond. Devolvendo assim a estética sem necessidade de substituição das próteses fixas, preservando estrutura dental.

No artigo de CATTELL, M.J.; CLARKE, R.L.; LYNCH, E.J.19 em 1997, afirmam que a técnica de força de flexão biaxial é confiável para estudos de materiais friáveis já que o máximo de stress tensionador ocorre internamente a área de carga central  e falhas nos ângulos incisais são eliminados. Utilizando esse método foi realizada uma pesquisa in vitro comparando a resistência e confiabilidade de 4 novas cerâmicas dentais: Empress glass (EM), Cerinate (CE), Corum (CO) e Alpha (AL) empregadas em coroas, facetas e inlays. Vinte discos de cada porcelana foram preparados e receberam muito glazing. Através da análise Weibull não se observou diferenças estatisticamente significativas na resistência entre EM ou CO e CO e CE. Empress não mostrou ser mais resistente ou confiável que os outros materiais. Os níveis de falhas ocorridas com a porcelana Cerinate foram de 1% a 5% sendo semelhante à Empress, maiores valores de confiabilidade de Cerinate. Apesar dos valores de resistência flexional de Cerinate ser reduzido em comparação a Empress, os dados sugeriram que a mesma pode ser uma opção mais confiável de resistência quando se seleciona um desses materiais para restaurações cerâmicas. Os resultados estavam de acordo com as suposições iniciais, já que não há correlação entre a diferença de espessura das amostras e a resistência ao flexionamento biaxial.

STRASSLER, H.E.; WEINER, S12 em 1998, propuseram um estudo para avaliar o desempenho e durabilidade da lente de contato dental cimentadas com Ultra Bond em dentes anteriores de 30 pacientes com mau-posicionamento e descoloração. Um total de 167 lentes foi colocado e os pacientes foram reavaliados de 140 meses a 240 meses (2 anos) após quanto à cor, adaptação marginal e descoloração marginal. Os resultados obtidos foram 100 % de retenção, 94% de sucesso das restaurações apenas 10 lentes necessitaram de substituição devido fraturas nas superfícies pós-stress de uso, denotando sucesso da lente no período do estudo.

YU, X10 em 1998, realizou um estudo para avaliar a condição periodontal dos dentes que receberam facetas sem preparo dental (Lente de contato dental – Cerinate) em comparação as facetas que apresentavam preparo dental em sua confecção. As lentes de contato que foram sendo colocadas nos pacientes com um tempo médio de 7 anos aproximadamente. A pesquisa consistia na comparação de 2 grupos ( 30 preparados e 30 não preparados ) com os quesitos quantidade de mudanças gengivais, quantidade de placa e quantidade de sangramento. A análise estatística empregada foi T-Student e U-Test. Não foram encontradas diferenças estatisticamente significativas nos quesitos propostos, indicando que o tecido periodontal estava saudável em ambos os casos.

NASH, W.R. 18 em 1998, diz estar satisfeito com os resultados em longo prazo das facetas de porcelana. Foram colocadas facetas Cerinate com mínimo preparo em uma paciente não satisfeita com a coloração de seus dentes anteriores que também eram pequenos e lingualizados, sem cáries e tecido periodontal saudável. Espessura das lâminas de porcelana de 0.5 mm e comprimento de 0.2 mm maior em relação aos dentes. Depois de proservação de 6 anos, as facetas tinham mesma aparência incisal, sem evidências de uso, mudança marginal e diferenças na coloração. Os tecidos gengivais permaneceram saudáveis sem sinal de inflamação. Concluindo que o material tem desempenho estético e clínico desejado.

JAGER, N.; FEILZER,  A.J.; DAVIDSON, C.L.22 em 2000, promoveram um estudo com o objetivo de estabelecer a influencia dos procedimentos finalizadores na capacidade de resistência ao flexionamento biaxial e rugosidade de quatro porcelanas comerciais. Duas marcas são usadas para próteses metalo-cerâmicas (Flexo Ceram Dentine e Vita VM K68) e duas marcas para facetas e inlays (Cerinate e Duceram LCF Dentine). De cada porcelana foram-se fabricados 60 discos com diferentes procedimentos finalizadores que foram divididos em grupos diferentes tais quais, grupo sem tratamento, grupo sem tratamento e realização de glazing (polimento que dá brilho), grupo realizado desgaste, grupo realizado desgaste e glazing, grupo realizado desgaste mais polimento sem glazing e grupo realizado desgaste, polimento e glazing. Nos resultados obtidos com execução de Flexo Ceram Dentine, houve uma significante correlação entre suporte a flexionamento e rugosidade da superfície: maior lisura de superfície, maior resistência à flexionamento. As diferenças na repetência a forca de flexão pode ser atribuída à concentração de estresse devido a carga aplicada na rugosidade que foi obtida através de ação química ou mecânica. O fato da resistência de Flexo Ceram Dentine não ter sido afetado pelos diferentes tratamentos superficiais provavelmente é devido ao tamanho das partículas de leucito que aparentemente induz mais concentração de stress que a superfície porosa e a rugosidade da mesma. Conclui que a rugosidade superficial determina a resistência do material cerâmico, exceto quando a estrutura interna do material causa maiores concentrações de stress que é causada pela combinação de rugosidade e porosidade. Não houve diferença estatisticamente significativa na resistência após glazing.

SHANG, X.; MU, Y.21 em 2002, realizou um estudo com intuito de avaliar a eficácia e estética da lente de contato dental em um longo período. Um total de 736 dentes anteriores recebeu facetamento, dos quais 503 eram manchados, 68 clareados, 138 danificados e 27 com anormalidade (desalinhamentos, rotações e entre outros), a idade dos pacientes selecionados variava de 18 a 65 anos. O acompanhamento foi após um ano (período curto) e também após mais de 5 anos (período longo) com intuito de observar as mudanças clínicas sofridas. No período curto houve eficácia de 96.6% e de 96.2% no período longo. As falhas ocorreram em sua maioria em pacientes na faixa etária de 18 a 30 anos e nos manchados, devido necessidade de facetas muito opacas para o encobrimento e resultou em aparência artificial. Os insucessos incluíram cáries dentais, fraturas da faceta e falha na adesão.

NASH, R.W.2 em 2003, afirma que as 3 técnicas de preparo para facetas são validas dependendo do caso apresentado se há espaço para uma cerâmica prensada é preferencial seu uso devido à resistência, porém se é possível uma abordagem mais conservadora é escolhida a técnica de preparo mínimo. Entretanto em casos que se faz necessária uma lente de contato dental, o autor prefere apenas definir o término marginal sem preparação total do dente.

SHUMAN, I. E.4 em 2004, apresentou 3 casos clínicos solucionados com a lente de contato dental e preparo mínimo, após avaliação criteriosa dos pacientes foi decidido esse tratamento. No primeiro caso utilizou-se faceta de canino a canino para corrigir extrusão dos dentes caninos que nunca estiveram em oclusão e suas incisais apresentavam-se extremamente “pontudas”, houve mínimo preparo das incisais e vestibular para que a faceta não fique com aparência volumosa. No segundo caso, o paciente sofria de diastemas anteriores, falta dos laterais e centrais pequenos e desproporcionais. Já no último caso, o paciente precisava de uma cirurgia ortognática e ortodontia combinada, porém quis melhorar a estética anterior sem sofrer os procedimentos acima, por isso foi decidido o uso de lentes de contato dental.

No estudo desenvolvido por CHERUSKARA, G. P.; DAVIS, G.R.; SEYMOUR, K.G.; ZOU, L.; SAMARAWICKRAMA, D.Y.11 em 2005, foi realizada uma pesquisa para avaliar a quantidade de conservação de estrutura dental em 3 técnicas de preparação para facetas, técnica do sulco profundo (desgaste moderado), técnica da covinha (desgaste mínimo) e técnica freehand (sem desgaste). Um operador preparou 3 grupos de 5 incisivos centrais com uma profundidade de preparo de 5 mm utilizando as 3 técnicas. E após o preparo estes dentes eram scaneados em um scanner de microtomografia, para observar a profundidade dos preparos e conservação do esmalte. Foi utilizado o método Kruskal-Wallis para análise estatística, os resultados obtidos não demonstraram nenhuma diferença estatisticamente significante entre as técnicas testadas em conservar esmalte.

Uma pesquisa realizada por CHEN, J.H.; SHI, C.X.; WANG, M.; ZHAO, S.J.; WANG, H.17 em 2005, analisou os resultados clínicos de 546 dentes manchados por tetraciclina de grau médio a alto restaurados com lâminas Cerinate devido razões estéticas e cimentadas com cimento resinoso Ultra-Bond. Os graus de coloração e abordagem com os opacificadores foram separados em: (1) pequeno manchamento de cor amarelada e sem opacificadores na faceta colocada, (2) manchamento severo, cor profundamente amarela ou marrom e opacificadores incorporados na faceta colocada. Apenas 11 pacientes classificaram-se no segundo grupo. 3 condutas foram seguidas para mascarar as manchas. A primeira conduta, caso não houvesse manchamento severo ou a faceta tivesse espessura suficiente para mascarar, não se utilizava porcelanas opacas ou resina compostas opacas para forramento. Na segunda conduta para corrigir a forma, resina composta opaca era misturada ao adesivo de resina composta sendo necessária verificação da forma na boca do paciente. Na última conduta, em casos de manchamento severo, uma porcelana opaca era aplicada na faceta e resina opaca para forramento.  Foram tiradas fotografias antes do procedimento e pós-operatória com intuito de comparar as mudanças de aparência. Os períodos de proservação foram depois de 6 meses, 1 ano e meio e 2 anos e meio, e avaliou-se adaptação marginal, descoloração das margens, cáries secundárias, sensibilidade posterior, e satisfação dos pacientes com a cor da restauração. Os resultados obtidos são 99% das facetas com ótima adaptação marginal, menos de 1% (4 lâminas) necessitou de recolagem após 6 meses. 20% tiveram sensibilidade nas primeiras 2 semanas, porém desapareceram em todos os casos. Não houve evidências de manchamento das margens. Foi notada pequena irritação gengival em 8% (28 facetas) na avaliação de 1 ano e meio, e em 10% (17 facetas) na reavaliação de 2 anos e meio. Recontorno das facetas foi realizado para evitar retenção de placa. Os resultados deste estudo são semelhantes a pesquisas anteriores.

SHUMAN, I. 3 em 2006, apresentou 3 casos clínicos, nos quais foi utilizada a lente de contato dental, que segundo ele é fabricada com alta resistência, como material restaurador de dentes anteriores. No primeiro caso o paciente sofria de bruxismos e erosão lingual com desgastes incisais nos anteriores, as lentes de contato foram colocadas de 2° pré-molar a 2° pré-molar, configurando nova guia canina e protrusiva. No segundo caso, o objetivo foi alcançado ao demonstrar que a lente de contato dental é ideal para corrigir dentes anteriores antiestéticos devido manchamento provocado por tetraciclina e rotacionados com preservação de estrutura dental. No terceiro caso clínico foi realizado o facetamento com a técnica de mínimo preparo em dentes anteriores comprometidos por fluorose e cárie, devolvendo a estética dos mesmos.

GORDON, J.; CHRISTENSEN, D.D.S, M.S.D, PhD.9 em 2006, criticam o preparação máxima do dente justificando que já foi descrito na literatura sensibilidade pós-operatória e até morte pulpar sendo a favor da técnica de não preparação e preparação moderada. Os autores afirmam que deve ser esclarecido ao paciente as outras opções de tratamento além das vantagens e desvantagens do tratamento para ser realizada a melhor conduta de trabalho, entre os tratamentos alternativos estão o clareamento, tratamento ortodôntico, cirurgia de recontorno da margem gengival e colocação de facetas diretas de resina. Sugerem tratamentos mais conservadores para manter a anatomia natural do dente ao invés de criar um visual estético artificial.

Segundo GOLDSTEIN, M. B.6 em 2007, para utilizar-se da técnica de mínimo preparo e a de não preparo deve ser bem analisado o caso clinico em questão, pois muitas vezes, esta abordagem comprometerá a estética com aparência volumosa dos dentes. A técnica é mais correta em dentes jovens com arranjo mais agradável, com poucos danos e descolorações idiopáticas, de acordo com o autor. Na maioria das situações tais quais, reabilitações do sorriso, grandes restaurações classe 3 e problemas de disposição dos dentes pedem um maior planejamento de preparação dental e provisório que permita ao paciente e dentista visualizar como seria a estética do sorriso com as facetas definitivas.

STAPPERT, C. F; CHRISTIAN, F.J.5 em 2007, afirma que, as facetas de cerâmica que se estendem por toda incisal, áreas próximas e parte da palatina são uma alternativa promissora em comparação as coroas totais, pois o desgaste de estrutura dentária é diminuído de 17 a 30% segundo estudos de Edelhoff e Sorensen, isso se deve ao progresso dos sistemas adesivos e propriedades estéticas mais vantajosas.

Para STRASSLER, H. E.8 em 2007, casos em que não há cáries no esmalte ou defeitos na dentina que afetem a coloração do dente, como por exemplo, hipoplasia de esmalte, hipocalcificação do esmalte, escurecimento do dente por tratamento endodôntico, fluorose severa, dentes sem forma, com fraturas, desalinhamentos pequenos que não são corrigíveis com ortodontia, diastemas e dentes com forma aumentada deve-se considerar uma abordagem restauradora com intuito de melhora do sorriso.

Segundo STRASSLER, H. E.8 em 2007, o preparo mínimo remove apenas metade da espessura do esmalte, o que favorável à adesão da faceta, pois somente há maior risco de fraturas e infiltrações em facetas cimentadas na dentina, pela dificuldade de ocorrer uma boa adesão ao substrato mais orgânico e úmido da dentina.

STRASSLER, H. E.8 em 2007, também afirma que a lente de contato dental apresenta uma série de vantagens, tais como eliminação de sensibilidade pós-operatória, não há necessidade de anestesia local ou provisório, restauração mais duradoura devido cimentação em esmalte e pode ser um tratamento reversível pela remoção da mesma uma vez que há mínimo ou nenhum preparo. Para o autor a saúde periodontal é importante como modulador do sucesso da faceta, o perfil de emergência cervical deve ser achatado evitando o sobrecontorno e futuro problemas periodontal por acúmulo de placa.

ROSENTHAL, L.15 em 2007, classifica os designes para facetas da seguinte maneira: preparo mínimo, preparo moderado e preparo máximo. Na primeira técnica, a restauração tem 0.5 mm ou menos com pequena cobertura lingual. Na segunda técnica, há quebra do contato interproximal e/ou exposição de dentina. Na última técnica de preparo máximo, a faceta será de total encobrimento ou ¾ e inclui a remoção de restaurações antigas e pontos cêntricos na região palatina da porcelana.

ROSENTHAL, L.15 em 2007, também afirma que a forma do preparo depende do comprimento e posição desejada, posição da linha média, restaurações antigas, cáries, desenho do contorno gengival, forma do arco, fala e oclusão. Exemplifica isso, com dois casos clínicos, um de preparo mínimo em dentes amarelados e desgastados que haviam recebido ortodontia e estavam livres de cáries, já o outro caso a paciente era uma modelo Classe II que gostaria de ter um sorriso mais simétrico e balanceado, foi realizada a técnica de preparo moderado, pois os dentes estavam desalinhamentos. Ambos foram restaurados com a utilização de guias de silicona facilitando a visualização do ceramista na confecção da faceta.

DEMERIL, F.; MUHTAROGULLARI, M.; YÜKSEL, G.; CEKIÇ, C.16 em 2007, empregaram um estudo com o propósito de comparar a quantidade de infiltrações em 3 tipos de sistema de porcelana de reparo, destinadas à união resina-porcelana e resina-metal intra-oral. 60 discos de ligas metálicas com mistura imprecisa (Ni, Cr, Mo e Si) de diâmetro de 10 mm e 2 mm de espessura e 60 discos de porcelana com as mesmas configurações (Vita VMK, Vita Zahnfabrik) foram preparados para o estudo. Ambos o grupos foram divididos em três subgrupos que seriam tratados com três materiais reparadores (Charizma | Silibond, Clearfil Lustre | Newbond e Ultrabond | Cerinate Prime | Goldlink 2). Cada material restaurador foi aplicado em 20 discos de liga metálica e 20 discos de porcelana. As amostras passaram por termociclos sendo mergulhadas em água com diferentes temperaturas. As infiltrações eram demonstradas pela presença do isótopo radioativo na interface material restaurador e discos de ligas (ou porcelana) registrados pela auto-radiografia após imersão de 48 horas em solução de isótopo calcium. Anteriormente a testagem, as amostras ficaram armazenadas em água destilada a 47° por 24 horas. O teste de Mann-Whitney U foi realizado para identificar as diferenças de infiltrações. Entre os grupos das ligas metálicas houve diferença significativa do material Newbond | Clearfil Lustre e Goldlink | Ultrabond. No grupo das cerâmicas houve diferença significativa entre Cerinate Prime | Ultrabond, Clearfil Lustre | Newbond, Cerinate Prime | Ultrabond e Silibond | Charizma. A quantidade de infiltrações na Ultrabond | Cerinate Prime foi significantemente maior que nos outros grupos para os de porcelana. Nos grupos de liga metálica, todas as amostras mostraram infiltrações.

STAPPERT, C.F.; DERKS, J.; GERDS, T.; STRUB, J.R.13 em 2007, realizou um estudo in-vitro para investigar a precisão marginal de facetas totais de cerâmica prensada com diferentes tipos de preparação. As medidas dos espaços marginais foram feitas após cimentação adesiva e fadiga das facetas com movimentação mandibular simulada. Sessenta e quatro incisivos centrais superiores humanos extraídos foram divididos em quatro grupos de dezesseis espécies da seguinte forma: Grupo SZ=Preparação do esmalte restrita a profundidade de 0,5 mm com auto ombro palatal (Ponto de contato em estrutura dental); Grupo SK= Preparação do esmalte restrita a profundidade de 0,5 mm com baixo ombro palatal (Ponto de contato em cerâmica); Grupo DZ=Preparação incluindo dentina com profundidade de 1 mm com alto ombro palatal (Ponto de contato em esmalte); Grupo DK=Preparação igual do grupo DZ e baixo ombro palatal (Contato em cerâmica). A cerâmica utilizada no estudo foi a IPS Press e cimentada com cimento resinoso VARIOLINK II (Ivoclar-Vivadent AG). As amostras eram colocadas em um simulador de movimentos mandibulares e passavam também por ciclos de temperatura. A precisão marginal era medida com microscópio estéreo de luz (200x). A simulação da mastigação não trouxe mudanças significativas na média de precisão marginal. Em comparação, não ocorreu influencia significativa na adaptação marginal durante o período da investigação, tanto na cimentação adesiva em esmalte e dentina, quanto na posição de colocação da lamina. Baseado nos métodos empregados, a fadiga da restauração com os movimentos mandibulares não demonstrou diferença significativa na adaptação da margem.

JACOBSON, N.; FRANK C.A.7 em 2008, afirmam que a correção dos dentes incisivos rotacionados, posicionados lingualmente ao arco, com lente de contato dental não requerer a remoção de estrutura dental adicional. No entanto, para atingir características estéticas aceitáveis, a superfície vestibular do mesmo deve ser sobrecontornado, criando vários desafios (funcionais, estéticos e periodontais) para obter um novo ângulo de emergência. A redução excessiva da incisal dos incisivos pode ser necessária para estabelecer um novo ponto de contato, resultando em área de contato extensa e comprometendo o sucesso da faceta e estética. Já em casos da utilização de laminas de porcelana em dentes vestibularizados há aumento agressivo do desgaste do dente para correto alinhamento.

Segundo JACOBSON, N.; FRANK C.A.7 em 2008, a preparação do dente com intuito de fechamento de diastemas interdentais freqüentemente resulta em contatos interproximais longos e aparência quadrada e artificial do dente. A mudança abrupta necessária do ângulo de emergência estabelece que a margem da restauração fique posicionada intrasulcularmente.

3. Discussão

As facetas indiretas têm se tornado um material de rotina de uso odontológico, com o decorrer dos anos suas aplicações tem se expandido significantemente. São consideradas ótimas opções restauradoras por serem altamente estéticas, resistentes ao manchamento e abrasão, além de apresentar características semelhantes ao esmalte e boa tolerância dos tecidos periodontais. As facetas indiretas confeccionadas pela porcelana Cerinate com uma espessura de 0.3mm a 0.5mm, muito mais finas que as facetas tradicionais fabricadas em laboratório se apresentam como assunto do momento, sendo as mais empregadas na atualidade devido pequeno ou nenhum desgaste do dente e conservação. Por serem ultrafinas são chamadas de lentes de contato dental.

Apresentam diversas utilidades podendo ser empregadas com intuito de encobrir dentes manchados, que não melhoram com clareamento, ou ocupar os espaços deixados por diastemas, ou por dentes desgastados como conseqüência de bruxismo, melhora de desalinhamentos dentais que comprometa a estética anterior e correção de má formação de esmalte ou dentina (como hipoplasia de esmalte). É uma boa opção em casos de dente com forma e/ou tamanho inapropriado, como recuperação estética de próteses fixas antigas e mascaramento de restaurações Classe 3, 4 e 5.

Essas lâminas podem ser colocadas com várias técnicas de preparo do dente que envolve nenhum, mínimo e moderado desgaste de estrutura dental dependendo do caso clínico. Acreditava-se que uma quantidade de estrutura dental de 0.5 a 1 mm deveria ser removida para permitir o posicionamento da faceta de maneira  que o dente permanecera com a aparência de estar na mesma posição e não volumoso. Também se afirmava que a saúde periodontal e perfil de emergência estavam diretamente relacionados com a redução de esmalte na preparação. Entretanto por ser extremamente fina, o paciente aceite pequeno acréscimo de espessura vestibular proveniente da lente de contato, reservando a preparação mais severa em casos de real necessidade.

Várias pesquisas revisadas avaliaram o desempenho clínico das lentes de contato dental demonstraram que a mesma apresenta-se estável, resistente e exige pequeno desgaste dental. Com a manutenção de sua funcionabilidade e aparência ao longo do tempo tendo a chance de se tornar o material de eleição do futuro.

No entanto, outros estudos rebatem apresentando o índice de insucessos que apesar de pequeno deve ser levado em conta durante o esclarecimento ao paciente da utilização deste método restaurador. Os insucessos mais comuns encontrados nos estudos incluíram caries dentarias, fratura da faceta devido ao uso, falha na adesividade e aparência artificial, os quais estão ligados intimamente à excessiva quantidade de dentina exposta na preparação. O montante de estrutura remanescente e conseqüente exposição dentinária, dependem da espessura de esmalte que o dente apresenta, da habilidade do odontólogo e requisitos para confecção da faceta conjuntamente com a capacidade de adesão do cimento resinoso empregado que aumenta proporcionalmente a quantidade de esmalte remanescente após preparo. Uma preparação mínima restrita ao esmalte é conservativa, esteticamente agradável e previsível. Já uma preparação em dentina, torna a faceta indireta menos resistente e imprevisível.

Alguns autores defendem um preparo mais profundo, pois afirmam que o mesmo promove melhor encobrimento e aceitação da cor atingida com a faceta, principalmente em casos de manchamento severo com tetraciclina, além de manter o correto alinhamento do arco. Por razão de a porcelana ser semi-translúcida, a faceta pode apresentar uma coloração esbranquiçada pela adição de opacificadores para melhor mascaramento. Esta podendo ser o fator que acarreta insatisfação em alguns pacientes ao criticar o sorriso extremamente branco e artificial que ocorre em poucos casos.

Existem vários métodos alternativos mais conservativos, acessíveis ao paciente e com custo menos elevado que o uso de facetas indiretas, tais como terapia ortodôntica, clareamento dental, recontorno estético do tecido gengival e facetas diretas de resina composta.

Deve-se optar pela técnica de clareamento, se a coloração indesejável do dente for a única razão de tratamento. Na maioria dos casos é uma alternativa conservativa e resolutória da condição de manchamento.

As facetas diretas de resina composta são consideradas por vários autores como uma opção mais conservadora de material restaurador para dentes com forma e/ou cor alterada. Uma de suas vantagens é não requerer moldagem, e o preparo é em geral mais conservativo que aquele necessário às facetas indiretas, além de precisar de uma única sessão, diminuindo o alto custo e tempo gasto no método laboratorial. Porém a recuperação da estética depende do grau de conhecimento e habilidade do profissional em restabelecer a forma e/ou cor corretamente.

Entretanto vários estudos publicados demonstram que as facetas de porcelana são esteticamente mais satisfatórias em relação às coroas totais e facetas de resina. As restaurações diretas têm mais susceptibilidade ao manchamento, além de retenção de placa bacteriana por serem menos polidas que as de porcelana, prejudicando a saúde periodontal. As facetas de resina também são tecnicamente mais dispendiosas.

Geralmente o tecido gengival está em nível inadequado em relação a incisal do dente promovendo a sensação de dente encurtado ou alongado. Em casos de dentes encurtados, a realização de um recontorno gengival melhoraria a estética pelo aumento da coroa dental, eliminando a necessidade de realização de uma faceta para aumento de coroa. Essa técnica é relativamente simples, rápida e com custo moderado ao paciente. Ocasionalmente ambos os tratamentos são empregados para chegar-se a um resultado satisfatório.

Como de maneira geral, a resolução de um mau alinhamento dental com facetas exige desgaste agressivo de estrutura dental e é subjetiva a definição do grau de desalinhamento. Não pode se afirmar com certeza que mínimos desalinhamentos funcionais ou estéticos envolvendo espaçamento ou disposições vestibularizados/lingualizados são resolvidos por lentes de contato dental. O tratamento ortodôntico demora de meses a anos para efetivar o correto alinhamento e estabilização, no entanto é um procedimento na maioria dos casos permanente evitando qualquer necessidade posterior de ajuste, o que não ocorre no facetamento, no qual faz se importante repetição do procedimento com intuito de manter estética.

Autores revisados na literatura, concordam que a mínima ou nenhuma preparação é um enfoque favorável ao paciente por requerer pequeno desgaste de estrutura dental, não existente sensibilidade posterior, pouca ou nenhuma anestesia e uma restauração mais duradoura uma vez que a cimentação ocorre em esmalte (adesividade mais favorável). Sendo uma alternativa de grande valia na substituição de coroas totais ( máximo preparo ), minimizando o acúmulo de stress funcional com facetas que se estendam pela mesma área da coroa porém com menor desgaste, boa adesividade, menor espessura de material e propriedades mais compatíveis com a translucidez e opalescência desejada.

Estudos in vitro revisados na literatura demonstraram que a resistência da porcelana Cerinate é relativamente alta em comparação com outras porcelanas e boa confiabilidade de uso. Porém apresenta um índice de infiltração maior as porcelanas utilizadas nos estudos que a longo prazo pode resultar em perda da adesividade mais facilmente que as outras porcelanas estudas. Já nos estudos clínicos revisados não houve nenhuma observação de infiltração das margens considerável.

4. Conclusões

As novas técnicas e materiais adesivos melhorados desenvolvidos na atualidade fazem com que haja um enfoque na combinação da estética e procedimentos conservadores. O uso expansivo das facetas de porcelana de diversas espessuras para restaurar dentes anteriores deficientes fornece uma excelente oportunidade aos odontólogos de desempenhar correção estética de maneira a preservar a estrutura dentária.

Apesar das diversas técnicas disponíveis devem ser levadas em consideração as opções mais conservativas especialmente em pacientes jovens com dentes saudáveis e sem restaurações. Mesmo em casos de necessidade restauradora, o alinhamento ortodôntico inicial reduz a remoção de estrutura dental, diminuindo assim a exposição dentinária e minimiza a possibilidade de criação de problemas periodontais e pulpares.

Os procedimentos menos invasivos como clareamento, reanatomização e facetas diretas em resina composta em conjunto com ortodontia tem maior custo-benefício na correção de desarmonias anteriores que facetas indiretas ao longo do tempo; já que o tratamento ortodôntico será mais definitivo que as lâminas de porcelana.

Facetas de porcelana de espessura ultrafina têm um efeito de aumentar a estética, através de sua propriedade de invisibilidade óptica. Ao entender esse complexo lente de contato dental – dente, fica possível atingir o efeito de imperceptíveis margens da restauração supragengivalmente.

A filosofia de preparo dental mais conservador, assim como de escolha pela utilização da lente de contato dental para solucionar desarmonias anteriores, representa uma reação à época de preparo profundo para coroas totais e facetas tradicionais.  Porem deve-se analisar corretamente a demanda do caso em questão, a expectativa do paciente e a filosofia pessoal do dentista antes de se obtar por essa solução mais simplificada de preparo, pois ela pode não atingir os requisitos necessários para uma correta restauração e harmonia estética.

5. Referências Bibliográficas

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4. SHUMAN, I. E. Aesthetic treatment with a pressed ceramic veneer material. Dental Today, vol. 23, n. 11, p. 80, 2004.

5. STAPPERT, C. F; CHRISTIAN, F.J. Tooth structure preservation by extended veneer restorations. Practical Procedures Aesthetic Dentistry, vol. 19, n. 5, p. 300-1, 2007.

6. GOLDSTEIN, M. B. No-prep/minimal prep: the perils of oversimplification. Dental Today, vol. 26, n. 8, p. 10, 2007.

7. JACOBSON, N.; FRANK C.A. The myth of instant orthodontics: an ethical quandary. Journal Am. Dent. Assoc., vol. 139, n. 4, p. 424-434, 2008.

8. STRASSLER, H. E. Minimally invasive porcelain veneer: indications for a conservative esthetic dentistry treatment modality. General Dentistry, vol. 55, n. 7, p. 686-694, 2007.

9. GORDON, J.; CHRISTENSEN, D.D.S, M.S.D, PhD. Veneer mania. Journal of the American Dental Association, vol.137 , n. 8, p. 1161-3 , 2006.

10. YU, X. Perio evaluation of long term prep versus non-prep porcelain veneer restorations. Journal Dent. Res., vol. 77, n. Issue B, p. 954, 1998.

11. CHERUSKARA, G. P.; DAVIS, G.R.; SEYMOUR, K.G.; ZOU, L.; SAMARAWICKRAMA, D.Y. Dentin exposure in tooth preparations for porcelain veneers: a pilot study. Journal Prosthet. Dent., vol. 94, n. 5, p. 414-20, 2005.

12. STRASSLER, H.E.; WEINER, S. Long term clinical evaluation of etched porcelain veneers. Journal Dental Res., vol. 77, n. Issue A, p. 233, 1998.

13. STAPPERT, C.F.; DERKS, J.; GERDS, T.; STRUB, J.R. Marginal accuracy of pressed ceramic full veneers with different preparation techniques before and after simulated jaw movement. Schweiz Monatsschr Zahnmed, vol. 117, n. 5, p. 474-82, 2007.

14. GORDON, J.; CHRISTENSEN, D.D.S., M.S.D. Clinical observations of porcelain veneers: a three year report. Journal of Esthetic and Restorative Dentistry, vol. 3, n. 5, p. 174-79, 1991.

15. ROSENTHAL, L. Preparation guidelines for less-invasive cosmetic restorations. General Dentistry, vol. 55, n. 7, p. 624-30, 2007.

16. DEMERIL, F.; MUHTAROGULLARI, M.; YÜKSEL, G.; CEKIÇ, C. Microleakage study of 3 porcelain repair materials by autoradiography. Quintessence Int., vol. 38, n. 6, p. 285-90, 2007.

17. CHEN, J.H.; SHI, C.X.; WANG, M.; ZHAO, S.J.; WANG, H. Clinical evaluation of 546 tetracycline-stained teeth treated with porcelain laminate veneers. Journal Dent., vol. 33, n. 1, p. 3-8, 2005.

18. NASH, W.R. A 6-year follow-up on cerinate porcelain veneers. Compend. Contin. Educ. Dent., vol.19, n.7, p.664-6, 1998.

19. CATTELL, M.J.; CLARKE, R.L.; LYNCH, E.J. The biaxial flexural strength and reliability of four dental ceramics – Part II. Journal Dent., vol. 25, n.5, p.409-14, 1997.

20. IBSEN, R.L.; YU, X.Y. Establishing cuspid-guided occlusion with bonded porcelain. Journal Esthet. Dent., vol. 1, n. 3, p. 80-5, 1989.

21. SHANG, X.; MU, Y. Clinical application and effective assessment of Cerinate porcelain laminate veneers. Chinese Medical Journal, vol.115, n. 11, p. 1739-40, 2002.

22. JAGER,  N.; FEILZER,  A.J.; DAVIDSON, C.L. The influence of surface roughness on porcelain strength. Dent Mater, vol. 16, n.6, p. 381-8, 2000.

23. IBSEN, R.L.; YU, X. Revitalizing PFM restorations with porcelain veneers. Dent. Today, vol. 16, n. 4, p. 116-9, 1997.

44 thoughts on “Lente de contato dental

  1. Olá, sou cirurgiã-dentista , ortodontista, porém atuo bastante na area de estetica tambem, e fiquei muito interessada no sistema lumineers, gostaria de conhecer mais e saber como poderia estar em conjunto com voces para trazer esta tecnica para o meu consultorio. Voce poderia estar me enviando o material.
    Hi, I’,m kenia, cirurgiã-dentista ortodontista and i am very interesting the system lumineers and i would like very make in my clinical.I don’t speak english, but very thanks.
    Aguardo sua resposta o mais rapido possivel, grata
    kenia
    my adress: rua neblina n. 55 centro
    city araguaina _TO BRASIL

  2. Ola sou Protética e me gustaria saber como sao feitas as lentes de contatos dentais. pois me enteresei muito e aqui na espanha nunca ovi falar nisso.
    desde ja muito obrigada pela imformaçao

  3. Olá!!!
    Sou dentista e trabalho bastante com a área estética.
    Gostaria muito de conhecer a técnica das lentes de contato ou faceta.
    Agradecida,
    Cristina Nickel

  4. Olá,
    Sou cirurgiã dentista, especialista em dentística estética e gostaria de receber materias sobre as lentes de contato dentais.
    Agradeço desde já a atenção,

  5. Olá pessoal!!
    Eu venho acompanhando desde ano passado sobre Lumineers e gostaria de saber como posso fazer um credenciamento p/ utilizar esse sistema. O Laboratório Romanini já está fazendo as lentes de contato dental. Se souberem alguma informação me avisem, obrigado.

  6. Pingback: Lente de contato dental a monografia « BLOG Dentesabio

  7. Bom Dia! Sou cirurgiã-dentista e gostaria de estar recebendo materiais sobre lentes de contato dentais, produto usado para sua cimentação. Obrigada fico aguardando.

  8. Adorei o assunto, mas pode me dizer como é que chama o que não é estético, e se este curso é de Artes plásticas? Pois não existe estética nem em odontologia, nem em medicina. Existe tipos estéticos na pintura na escultura nas obras de artes em geral está na hora de refazer os conceitos, o que é arte e o que é odontologia.
    Será capaz que vão mudar a dentistica restauradora, a endodôntia, a periodontia tudo para estécica? então me responda o que é estetica? Leia o que é estética no blog e em dez minutos nunca mais falará que existe odontologia estética. desculpe estamos filosofando sobre artes Plásticas, o assunto é tão bonito! para cair em heresias!

  9. Gostaria de saber e como posso fazer um credenciamento para utilizar este sistema(Lumineers). E se há Laboratórios no Brasil credenciados.
    Obrigado

  10. Olá, sua dentista e gostaria de mais inforações sobre esta tecnica de lente de contato dental, endereço de laboratórios que fazem, preços e quais são os materiais ulilizados para sua cimentação
    agradeço desde já á atenção

  11. Ao Prof. Sérgio

    Fico grato por sua resposta.

    O sistema Empress pode ser utilizado para mesma indicação que Lumineers? (Isto em relação ao preparo sendo este mínimo 0,5 ou sob-dente sem preparo)

    O sistema empress é mais translúcido, o qual limita sua indicação para dentes escurecidos. Nesta pequena espessura consegue deixar o empress mais opaco, com agentes opacificadores

    Obrigado

  12. Gostaria de saber mais sobre a técnica (moldagem , cimentação e material utilizado) da lente de contato dental.

  13. Boa tarde, Gostaria de ter mais informações sobre as Lumineers,e sobre cursos e laboratorios especializados nesse sistema nas cidades de Campinas e/ou São Paulo.Muito obrigada.

  14. Inicialmente parabenizo pelo trabalho bem como, qualidade do site…
    Sou CD, especialista em Dentística.
    Poderiam informar-me acerca de algum curso em Lumineers?
    Grata desde já…

  15. Me interessei muito por este procedimento, gostaria de saber qual laboratório trabalha com esta lente dental que tenha boa qualidade.
    Obrigada

  16. Olá, sua dentista e gostaria de mais inforações sobre esta tecnica de lente de contato dental, endereço de laboratórios que fazem, preços e quais são os materiais ulilizados para sua cimentação
    agradeço desde já á atenção

  17. olá, uma duvida:
    o sistema empress se encaixa para as facetas tipo lente de contato certo?sou especialista em protese, mas recentemente.é possivel adequar a face vestibular de um central que esteja girovertido, mantendo o esmalte e ainda assim aplicar a faceta tipo lente de contato?se não estou errada, quanto mais esmalte remanescente melhor a adesão certo?
    obrigada

  18. Pingback: Lente de contato dental – palavras cruzadas « BLOG Dentesabio

  19. Hi there this is kind of of off topic but I was wanting to know if blogs use WYSIWYG editors or if you have
    to manually code with HTML. I’m starting a blog soon but have no coding expertise so I wanted to get guidance from someone with experience. Any help would be enormously appreciated!

  20. sou dentista e gostaria de obter informações sobre lumineers,cursos,laboratórios credenciados,sistema de moldagem e cimentação.Obrigada.

  21. Olá, gostaria de saber qual o protocolo de cimentação e quais materiais encontrados no Brasil podemos usar. Também gostaria de saber se essa dureza superior às outras porcelanas é fornecida apenas pela lumineers ou se tem algum laboratório no brasil tem um material igual a este. Existe algum lab do lumineer aqui no Brasil?

  22. GOSTARIA DE SABER SE AS LUMINEERS ESTÃO DISPONIVEIS NO BRASIL, OU SE TEM ALGUM MATERIAL SIMILAR QUE TEM A MESMA DURABILIDADE.

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